Music and Philosophy in the Advent of Christianity

Abstract

From ancient times, the audible or practical dimension of music has been seen as carrying profound effects for the human soul. In face of this mystery, ancient philosophers undertook the study of music as a speculative science, forming elaborate ideas of the most beneficial music for the human soul. When Christianity began to spread throughout the Greco-Romanic world, these ideas were very much in force, and yet were not reflected by the practical music of that society. This article examines the attitude of Christian thinkers toward the philosophy of music of the ancient world, and above all how, as they developed their own distinctive music philosophy, they ensured that their sacred music unfolded in consonance with the highest ideals. /// Desde os tempos remotos, a dimensão sonora ou prática da música tem sido vista como portadora de efeitos profundos sobre a alma humana. Diante desse mistério, filósofos da Antiguidade se empenharam no estudo da música enquanto ciência especulativa, formulando elaboradas teorias sobre qual seria o estilo musical mais benéfico para a alma. No tempo em que o Cristianismo começou a se expandir no mundo greco-romano, tais teorias estavam em pleno rigor; no entanto, não se refletiram na música prática daquela sociedade. O presente artigo examina a atitude dos grandes pensadores cristãos ante as antigas filosofias da música e, sobretudo, como enquanto desenvolviam sua própria filosofia a esse respeito, acabaram por garantir o florescimento da música sacra em consonância com os mais altos ideais.